Problema do Itajaí-Mirim é o acúmulo de sujeira
A chuva e a preocupação em torno do mau tempo que tomaram conta de Brusque no início da semana deixaram explícita uma situação: a população não está muito preocupada com a saúde do rio Itajaí-Mirim. Isso no que diz respeito aos cuidados com a limpeza do mesmo. A quantidade de sujeira encontrada preocupa tanto quanto o medo da água que desce dos céus.
De acordo com o diretor da Defesa Civil, Eliseu Mulçer Junior, as equipes de monitoramento do órgão se depararam com uma enorme quantidade de detritos que foram carregados pela correnteza. Foram atirados no leito do rio sem a menor preocupação de onde vão parar. “Pedimos para que a população não jogue sujeira no rio. Porque isso tudo vai entupir bueiros e causar todo tipo de dano” disse ele, em entrevista à Reportagem Cidade durante a semana.
Situação que foi rechaçada pelo diretor-técnico do Samae, Ariberto Pereira. Segundo ele, o acúmulo de sujeira nas três bombas que captam a água do rio Itajaí-Mirim fez com que, em alguns momentos e para não interromper o abastecimento, o órgão precisasse trabalhar com apenas uma ou duas. “Felizmente não houve maiores problemas. Não foi necessário interromper o abastecimento” destacou ele.